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Apps de relacionamento: um mercado bilionário

O Mercado bilionário dos Apps de Relacionamento

Nos últimos anos o dia dos namorados vem se configurando como a terceira data comemorativa mais importante para o comércio brasileiro. É perceptível que existe um mercado extremamente promissor quando nos referimos a relacionamentos.

Com a pandemia, os negócios que dependem do presencial foram prejudicados com o isolamento social. Entretanto o distanciamento é um pré-requisito para soluções digitais como aplicativos de relacionamento – criados com o intuito de ser um facilitador para encontros.

Só o Brasil tem rendido mais de 1 bilhão para a Match Group, empresa responsável pelo Tinder que tem mais outros 50 serviços de relacionamento em seu portfólio. Serviços que atendem diferentes idades, orientações sexuais e interesses em comum. O dia dos namorados tem muito potencial, mas milhões de pessoas tentando se conectar umas com as outras todos os dias do ano, tem bem mais.

Em 3 décadas 70% dos casais serão formados por apps, segundo o site eHarmony, dentro de 3 décadas 70% dos novos casais terão se conhecido através de aplicativos.

Os dados acima estão cada vez mais propensos a se concretizarem, pois a quarentena impulsionou o gap existente para boa parte da população que não havia se adaptado à era digital.

Após o início da quarentena na Índia os apps TrulyMadly e Aisle tiveram níveis históricos de envolvimento e o The Inner Circle, um app holandês voltado especificamente para quem busca um relacionamento sério, teve um crescimento de mensagens enviadas de 116% em Março devido a pandemia.

Saindo das bolhas sociais e culturais em qualquer idade

E porque tanto sucesso? Bem, os apps de relacionamento dão oportunidade a pessoas de diferentes personalidades e experiências se conectarem. Além disso expandem o raio de alcance para se conhecer alguém, isso permite que pessoas saiam das suas bolhas sociais e culturais.

Os aplicativos também interferem na forma que as pessoas gastam em encontros românticos, pois aqueles iniciais, para se conhecer, são eliminados por serem feitos virtualmente.

Outro ponto relevante é que esses apps não são feitos apenas para a geração Z, em 2018 a solução da Match Group que mais teve crescimento foi o OurTime para pessoas com mais de 50 anos. Essa iniciativa contraria a ideia de que são soluções apenas para jovens.

As relações criadas e mantidas digitalmente são uma realidade vigente e não uma tendência que ainda será validada. Para quem tem interesse em empreender nesse mercado há muito a ser feito e melhorado. Se inspirar nos gigantes para solucionar os problemas que eles não enxergam, é uma boa aposta.

No mais, prosseguimos refletindo sobre a melhor forma de usar as tecnologias criadas, pois seus impactos sejam positivos ou negativos, depende de nós.

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